Nosso Momento :: vestido de noiva

Uma das escolhas mais difíceis para o casamento foi o meu vestido. Já estava com quase tudo organizado e nada de conseguir decidir o que iria vestir no nosso grande dia.
Sou bem tímida, então, não queria ser o centro das atenções, mesmo sendo noiva – apesar de saber que não tinha jeito de ser diferente.
Como me conheço bem, fui a algumas lojas, via o que tinham e nem vestia… no final das contas experimentei três vestidos, isso mesmo 1, 2 e 3, e já vi que não dava mesmo. O que parecia era que eu estava “fantasiada-de-noiva”, como se fosse mesmo a uma festa a fantasia e não ao meu casamento.
Lembrando que o casório foi em junho, eu já estava pensando em comprar um vestido de noiva caipira e fazer um grande arraiá rs. Brincadeiras a parte, o negócio estava mesmo ruim pro meu lado… e o nervosismo tomando conta. Até que mais uma vez a internet me salvou.
Comecei a entrar em vários sites e nada, mas em algum momento vi um vestido que tinha certeza absoluta que se eu casasse durante o dia ia ser com ele ou algo muito parecido. E logo pensei, quem o fez conseguirá me entender. Então, encontrei a Aparecida Blanc.
Sou bem tímida, então, não queria ser o centro das atenções, mesmo sendo noiva – apesar de saber que não tinha jeito de ser diferente.
Como me conheço bem, fui a algumas lojas, via o que tinham e nem vestia… no final das contas experimentei três vestidos, isso mesmo 1, 2 e 3, e já vi que não dava mesmo. O que parecia era que eu estava “fantasiada-de-noiva”, como se fosse mesmo a uma festa a fantasia e não ao meu casamento.
Lembrando que o casório foi em junho, eu já estava pensando em comprar um vestido de noiva caipira e fazer um grande arraiá rs. Brincadeiras a parte, o negócio estava mesmo ruim pro meu lado… e o nervosismo tomando conta. Até que mais uma vez a internet me salvou.
Comecei a entrar em vários sites e nada, mas em algum momento vi um vestido que tinha certeza absoluta que se eu casasse durante o dia ia ser com ele ou algo muito parecido. E logo pensei, quem o fez conseguirá me entender. Então, encontrei a Aparecida Blanc.
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o vestido inspirador… simples, romântico e muito mais |
Fui parar em seu ateliê (que fica em uma linda cobertura no bairro Sion – a vista é maravilhosa, indescritível) sem nada na cabeça. Ou melhor, eu sabia que não queria um vestido tomara que caia, no mais… nem sabia por onde começar a explicar o que realmente me interessava.
Foi uma noite de provas dos vestidos já prontos e muita conversa, até que decidimos que não era nenhum daqueles o meu vestido… que ela iria desenhar algo baseado no que conversamos e me enviaria.
Esse foi o momento de muitas-borboletas-na-barriga que durou até o desenho chegar. Lindo, mas não era ainda o meu vestido. Corri ao telefone e marquei nova visita, pois tinha certeza absoluta que dali realmente sairia um vestido como eu esperava (e que nem eu mesma sabia o que era).
Pensei em fazer um vestido igual ao da Julieta, aquela da tragédia com Romeu, mas… melhor não. Achei que ia chocar demais, que ia ser muito “figurino” e trágico. [pula essa parte]
Queria algo romântico, um pouco vintage, fosco (não apagado), mas nada esteriotipado, nada à-moda-dos-antigos-como-está-na-moda-agora… não sabia mesmo definir. Olhei tantas revistas que já estava enjoada de todos os modelos. Então deixei minha mãe em casa (ela gosta de brilhos) e fui com a minha irmã para o ateliê da Aparecida. Chegamos lá com duas revistas, eu tinha gostado da parte de cima de um vestido e da saia de outro – tudo gostado mais ou menos, é claro.
Pensamos juntas as três… a Aparecida fez um esboço do que eu falava e me disse: “temos a parte de cima e a saia, o que colocar no meio?” Quase chorei. Tive quase certeza que não conseguiria sair dali com nada novamente.
Mas a Aparecida é uma fofa (fiquei fã de carteirinha) me acalmou e minha irmã ficou vendo revistas… até que em uma das que eu tinha levado achou algo: era um corte para a parte de cima do vestido com um caimento de saia lindo.
A Aparecida mais que depressa esboçou o vestido incluindo a saia do primeiro desenho e… vi ali O MEU VESTIDO.
Ela e minha irmã comemoraram muito e ficaram brincando que foi vestido a quatro mãos (claro que com meus palpites sempre cheios de dúvidas).
Acho que ninguém imagina como sai de lá aliviada. Depois de algumas provas, fui buscá-lo na véspera. Ufa! Tudo estava certo.
Ah! Outra coisa que eu sabia desde o início é que eu queria usar mantilha. E assim foi.
O resultado? Aqui está… eu amei e recebi vários elogios. Todos que sabem do meu jeito diziam: não tinha como ser mais a sua cara.
Foi uma noite de provas dos vestidos já prontos e muita conversa, até que decidimos que não era nenhum daqueles o meu vestido… que ela iria desenhar algo baseado no que conversamos e me enviaria.
Esse foi o momento de muitas-borboletas-na-barriga que durou até o desenho chegar. Lindo, mas não era ainda o meu vestido. Corri ao telefone e marquei nova visita, pois tinha certeza absoluta que dali realmente sairia um vestido como eu esperava (e que nem eu mesma sabia o que era).
Pensei em fazer um vestido igual ao da Julieta, aquela da tragédia com Romeu, mas… melhor não. Achei que ia chocar demais, que ia ser muito “figurino” e trágico. [pula essa parte]
Queria algo romântico, um pouco vintage, fosco (não apagado), mas nada esteriotipado, nada à-moda-dos-antigos-como-está-na-moda-agora… não sabia mesmo definir. Olhei tantas revistas que já estava enjoada de todos os modelos. Então deixei minha mãe em casa (ela gosta de brilhos) e fui com a minha irmã para o ateliê da Aparecida. Chegamos lá com duas revistas, eu tinha gostado da parte de cima de um vestido e da saia de outro – tudo gostado mais ou menos, é claro.
Pensamos juntas as três… a Aparecida fez um esboço do que eu falava e me disse: “temos a parte de cima e a saia, o que colocar no meio?” Quase chorei. Tive quase certeza que não conseguiria sair dali com nada novamente.
Mas a Aparecida é uma fofa (fiquei fã de carteirinha) me acalmou e minha irmã ficou vendo revistas… até que em uma das que eu tinha levado achou algo: era um corte para a parte de cima do vestido com um caimento de saia lindo.
A Aparecida mais que depressa esboçou o vestido incluindo a saia do primeiro desenho e… vi ali O MEU VESTIDO.
Ela e minha irmã comemoraram muito e ficaram brincando que foi vestido a quatro mãos (claro que com meus palpites sempre cheios de dúvidas).
Acho que ninguém imagina como sai de lá aliviada. Depois de algumas provas, fui buscá-lo na véspera. Ufa! Tudo estava certo.
Ah! Outra coisa que eu sabia desde o início é que eu queria usar mantilha. E assim foi.
O resultado? Aqui está… eu amei e recebi vários elogios. Todos que sabem do meu jeito diziam: não tinha como ser mais a sua cara.
Ainda tenho uma linda lembrança que ganhei da Aparecida Blanc, uma caderneta de anotações linda.
A arte é de Anna Cunha (de quem também sou fã).